O que já rolou por aqui…
Edição #43 Sobre não fazer nada
Edição #44 Sobre viajar sozinha
Tudo que você foca, expande! ✨
Quando falamos em desenvolvimento pessoal, seja por meio de um curso, treinamento ou terapia, é muito comum pensarmos automaticamente em melhorar os nossos pontos fracos.
Mas e se você gastasse a maior parte do seu tempo lapidando o que você já faz bem e colocando mais energia nos seus talentos? Como seria?
Vamos pensar em como era na época da escola (sempre ela!).
Provavelmente você ia melhor em algumas matérias do que em outras.
No meu caso, a facilidade sempre esteve nas de humanas. Por outro lado, com muito mais esforço, era uma luta pra tirar a média nas de exatas.
Naturalmente, quais matérias eu deveria estudar mais?
Bom, eu adoraria dizer que fui incentivada a ser ainda melhor nas humanas, mas passou bem longe disso. Anos de aulas de reforço, monitorias, cursinhos, até andar com os nerds de matemática eu andei e, sinceramente, seguia alcançando não muito mais que a média.
Por mais que eu me esforçasse, parecia pouco. O retorno não era proporcional. Enquanto isso, sentia que estava desperdiçando o potencial que existia em outras áreas que eu não podia dar tanta atenção.
Talvez você tenha vivido algo parecido na escola ou em outras áreas.
Fez ballet, mas seu talento sempre foi o vôlei. Foi estudar piano, mas queria mesmo era tocar guitarra.
Fato é: desde o berço, dedicamos muito mais tempo às nossas deficiências do que aos nossos pontos fortes. E isso é exaustivo!
As razões são algumas:
A falsa crença de que podemos ser qualquer coisa desde que a gente se esforce. Eu sei, desacreditar nessa máxima torna tudo bem menos romântico. Mas vamos combinar que a chance de eu me tornar a nova Serena Williams apenas treinando muitas horas de tênis – mas sem nenhum talento natural pra isso – é bem próxima do zero.
Momento Bela Gil: Você pode substituir o “Você pode ser tudo o que quiser” por “Talvez você não possa ser o que quiser – mas pode, sim, ser mais do que já é.”
Dificuldade em se autoconhecer e reconhecer talentos – principalmente para nós, mulheres. Temos sempre aquele receio de parecermos arrogantes. “Eu? Ficar falando do que faço bem por aí? Cheia de coisa pra melhorar... Imagina o que vão pensar.”
Prova disso é a dificuldade que muitas de nós temos em receber elogio. Já reparou? Às vezes até rola de contrapor um elogio com um defeito ou justificativa:
“- Nossa, adorei o relatório que você entregou, está super completo.” // “- Ah, nem deu tempo de colocar tudo o que eu gostaria...”
“- Amei sua maquiagem hoje, está linda e super natural.” // “- Ah, tentando cobrir essas olheiras de panda aqui, né, kkk.”
A terceira razão, confesso, é a que mais alugou um triplex na minha cabeça e vou citar o que está no livro base dessa teoria (Descubra seus pontos fortes):
“… superar deficiências é uma parte essencial do princípio que define nossa cultura. Nossos livros, filmes e lendas estão repletos de histórias em que o mais frágil supera dificuldades extraordinárias. E isso nos leva a celebrar mais aqueles que triunfam sobre a própria falta de habilidade natural do que os méritos de quem tira partido de seus talentos inatos...”
É aí que tudo se encaixa e eu volto lá na minha história da escola. De certa forma, ir muito bem nas matérias de humanas era, na minha cabeça, “não mais que minha obrigação”. Logo, não fazia sentido me dedicar ainda mais.
Acontece que a chance de sermos bem-sucedidas – seja o que for sucesso pra você – é muito maior se conseguirmos encontrar o caminho de menor resistência, ou seja, é muito mais fácil a gente se destacar em áreas que possuímos talentos do que em áreas que não mandamos tão bem.
No mercado de trabalho não seria diferente. Quando focamos mais tempo e energia em aperfeiçoar nossos pontos fortes, temos um potencial de crescimento muito maior do que ao tentarmos corrigir nossas deficiências.
A chave para o desenvolvimento humano está em crescer a partir do que você já é.
“Ok, gostei dessa história... Parece libertador! Mas o que eu faço, então, com meus pontos fracos?”
A pergunta é justa e tem resposta! Você não deve ignorar pontos fracos, mas ao invés de passar a vida tentando desenvolver uma competência que você é “nota 2”, a sacada aqui é neutralizar esse ponto para que ele não te atrapalhe. Percebe a diferença? Eu não me mato para ser “nota 10”. Talvez a “nota 6”, nesse ponto, seja mais que suficiente pra não ser um freio, uma pedrinha no caminho!
Curtiu? Então anote algumas dicas que podem te ajudar a desenvolver mais consciência sobre seus pontos fortes:
Faça uma autoavaliação e dedique algum tempo para refletir sobre suas características pessoais. Liste as coisas que você faz bem e que lhe dão prazer;
Peça feedback para amigos, familiares e colegas de trabalho sobre suas habilidades e pontos fortes. Isso pode te ajudar a ter uma perspectiva diferente e a descobrir pontos fortes que você pode nem ter percebido;
Anote suas realizações pessoais e profissionais. Você pode acabar encontrando padrões e áreas em que você é particularmente bem-sucedida;
Busque oportunidades para aplicar seus pontos fortes em seu trabalho ou em outras áreas da vida. Não desperdice seus talentos! O mundo tem muito a perder.
A news de hoje foi um feat 🤝 com a Aninha Mcauchar, que é Consultora, Facilitadora e Mentora. Se você curte temas como Liderança e Desenvolvimento Humano, pode acompanhar o seu conteúdo pelo Instagram ou pelo LinkedIn.
Pra ver: A produtora da Reese Witherspoon tá com tudo. Depois de Daisy Jones And The Six, as séries da vez são Tiny Beautiful Things (Star+) e The Last Thing He Told Me (AppleTV) (com a Jennifer Garner, que adoramos).
Pra ouvir: Será que eu vou ficar pra trás se eu desacelerar? A pergunta que ronda a cabeça de muitas de nós virou tema desse episódio do Bom dia, Obvious.
Pra ler: Se você quer aprofundar na teoria que trouxemos na news de hoje, aproveita que o livro Descubra seus pontos fortes está com 25% de desconto.
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Ah, só mais uma coisinha….
Quem mais não aguenta mais esperar as datas dos shows da Beyoncé e da Taylor no Brasil?
Sofia 💅
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