#8 Sobre linguagens do amor
O que já rolou por aqui…
Edição 7 - Sobre dizer não
Edição #6 - Sobre salários e mulheres incríveis
Antes de querer amar o outro, você já aprendeu a se amar? Parece tão simples e básico… Mas nem sempre é, né?
Percebeu que de uns tempos pra cá, tá todo mundo falando nas "linguagens do amor"? Apesar do hype repentino e até inesperado, esse conceito foi apresentado ao mundo há mais de três décadas.
O livro "As 5 Linguagens do Amor" foi escrito pelo pastor batista com doutorado em Educação, Gary Chapman, e apresenta a tese de que as pessoas têm maneiras diferentes de expressar e entender o amor.
Sua linguagem emocional do amor e a linguagem de quem divide a vida com você podem ser tão diferentes quanto o chinês e o inglês.
Não importa o quanto você tente expressar amor em inglês… Se a outra pessoa souber apenas chinês, vocês nunca entenderão como amar um ao outro.
Dias de flop, dias de glória
No ano de seu lançamento, acredita que o livro flopou, vendendo só umas 8.400 cópias?
Apesar disso, algo curioso aconteceu: lentamente, mais e mais pessoas começaram a comprá-lo, e atualmente, todo ano, tem um novo recorde de vendas.
No total, já foram mais de 20 milhões de cópias, incluindo versões impressas, e-book e áudio, de acordo com a editora Moody Publishers.
Mas de onde surgiu essa brisa?
Bem… o Dr. Chapman criou as 5 linguagens do amor com base em nada mais nada menos do que *20 anos de histórias que ouvia como conselheiro matrimonial em sua Igreja* ✨
Mas a verdade é que desde que o termo "linguagens do amor" foi lançado, ele se desconectou de seu criador e praticamente evoluiu para um fenômeno cultural.
As pessoas falam sobre as linguagens do amor, mas não tem ideia de quem criou o termo ou quando isso aconteceu.
Toda essa história começou em 1967, quando o Doctor começou a oferecer aulas para adultos, sobre assuntos diversos, como planejamento financeiro e família.
Foi assim que acabou sendo procurado por casais que estavam com dificuldades e queriam conselhos…
Apesar de ser visto como #GaryGuruDoAmor, seu próprio casamento não estava lá essas maravilhas.
Ele e a sua esposa discutiam por bobagens quase todo santo dia…
Durante uma das brigas, ele percebeu que o que ele apreciava em um relacionamento era receber elogios, mas isso não importava tanto para sua esposa; ela valorizava os atos de serviço (e quem não, né mores? Louça lavada é tudo!).
E os casais que procuravam a sua ajuda pareciam ter o mesmo problema: não sabiam como expressar o amor de uma maneira que a outra pessoa gostasse.
Com o tempo, o Dr. Chapman reuniu suas anotações e procurou por padrões, descobrindo que o que a maioria das pessoas dizia precisar de seus parceiros se encaixava em 5 linguagens:
Palavras de Afirmação
Um elogio, declarações de amor, incentivos, bilhetinhos…
É assim que as pessoas que têm essa linguagem predominante irão se sentir altamente valorizadas e queridas.
Tempo de Qualidade
Jamais ouse mexer no celular enquanto conversa com a amada ou o amado que prioriza o tempo de qualidade. Para eles, essa é a última das afrontas, rs.
Mesmo que o tempo que passam juntos não seja tão grande assim, ele precisa ser exclusivo e ter qualidade.
Pode ser conversando, passeando, assistindo televisão ou cozinhando…
Atos de Serviço
Mais do que qualquer palavra, o que conta mesmo são as ações!
O amor é sinônimo de tudo que o outro faz para te ver feliz, seja levando o lixo para fora ou o carro para lavar.
Presentes
Tem quem ame ganhar um mimo fora de hora… E o que menos importa aqui é o valor financeiro. É o simbolismo que vale.
Para as pessoas que se sentem amadas assim, o fundamental é saber que o presente está sendo dado de coração, com a intenção de agradar e deixar uma marca. O importante é saber que foi lembrada mesmo estando ausente.
Toque Físico
Beijos, abraços, ficar de mãos dadas, um cafuné…
Mais do que saber que o amor está lá, para algumas pessoas é importante senti-lo fisicamente.
A Bruna resumiu tudo isso da forma mais didática possível:
Mas nem tudo são flores…
Entre famosos terapeutas de casais, o trabalho do Dr. Chapman divide opiniões.
Para a Dra. Julie Gottman, psicóloga clínica e cofundadora do Gottman Institute, o livro “pressupõe que as pessoas não têm a capacidade de aprender maneiras diferentes de expressar amor e as categorias são superficiais e rígidas”.
Para ela, as pessoas podem evoluir em termos de como expressam e recebem amor e as cinco línguas não são imutáveis. Errada não tá…
Outra crítica ao trabalho de Doctor Gary é que ele é totalmente baseado em observações dos casais que o procuraram em busca de ajuda.
Ou seja: até o momento, as evidências científicas para apoiar seu trabalho permanecem escassas.
Pra rebater essa, a Dra. Orna Guralnik, psicóloga de um famoso programa americano, diz que a falta de evidência científica não é um fator decisivo.
“É o que chamamos de validade de face – se não fosse útil para as pessoas, se não tocasse em algo importante, teria desaparecido”. Concordamos também hehe
Para ela, as cinco categorias em si não são tão importantes quanto o que a teoria geral sinaliza para as pessoas: “que a maneira como você se expressa pode não ser a maneira como seu parceiro está processando as coisas”.
Fato é que a partir do livro original, vários novos estudos têm surgido…
Em 2006, uma pesquisa descobriu que o conceito das cinco linguagens de amor, desconectadas, era difícil de confirmar. Em vez disso, o estudo sugere que os indivíduos são mais propensos a usar todos os cinco idiomas, em níveis variados, e não apenas um ou outro.
Neste ano, pesquisadores da Universidade de Varsóvia, na Polônia, recrutaram 100 casais com idades entre 17 e 58 anos que estavam juntos há pelo menos seis meses e pediram que classificassem: 1) suas preferências entre as cinco linguagens (ao invés de escolher só uma) e 2) sua satisfação no relacionamento. Os pesquisadores descobriram que os casais que pareciam falar a linguagem do amor um do outro relataram ter maior satisfação no relacionamento.
E se a minha linguagem é diferente do(a) mozão?
Se você, conscientemente, já sabe disso, está no caminho certo para fazer tudo dar certo, concorda?
Afinal, o primeiro passo para que a dinâmica entre um casal funcione é que ambos entendam como a outra pessoa se sente amada e valorizada.
A partir disso, é possível que se adequem e esforcem para "falar a linguagem do outro". Por sorte, somos seres humaninhos muito adaptáveis e com a capacidade de aprender coisas novas.
Então, se você sempre deu amor por meio de beijos e abraços mas descobriu que o gato se sente mais valorizado quando você o elogia, pode ficar atentah para começar a usar mais palavras de afirmação na rotina.
Basicamente, as linguagens do amor são uma ferramenta para facilitar a comunicação, portanto, use a abuse!
Ah, e além das que apresentamos aqui, fizemos um post no Instagram com algumas sugestões para a 6ª Linguagem do Amor rsrs
É só clicar aqui para conferir! E não deixa de compartilhar para já deixar todo mundo avisado do seu jeitinho rs
Sim, é preciso admitir que amamos um teste! E essa edição pedia um, né? Ou vai dizer que você não ficou curiosa para saber qual é a sua % em cada uma das suas linguagens do amor… Pois bem, é só clicar aqui e descobrir!
A mulherada que recebe amor em forma de atos de serviço tá on, porque banheiros limpos e louça lavada são os afrodisíacos da vez. Um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, entrevistou 1.338 casais heterossexuais e descobriu que, os homens que dividem tarefas domésticas têm mais satisfação sexual, além de transar com mais frequência. Credo, que delícia!
O resultado da pesquisa aí de cima me lembrou uma cena de uma terapia de casal do filme "Como Nossos Pais", que fica sendo a nossa recomendação de hoje, pra aproveitar o final de semana embaixo das cobertas!
Ah, só mais uma coisinha….
Depois de 4 anos, parece que o namoro de Leonardo DiCaprio e Camila Marrone chegou ao fim. Motivo: ela fez 25 anos, a idade limite das namoradas do gato! kkkkkkkkk
Pelo menos é o que aponta a teoria criada pela internet, que parece mais real do que nunca:
É claro que o meme não poderia faltar:
Sofia 💅🏻
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